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quarta-feira, 20 de julho de 2011

texto para ordenar e atividades

O GIGANTE GUILHERME
ATIVIDADES
Você quer conhecer uma história engraçada? Então coloque em ordem as partes dessa história. Para isso, numere cada parte na ordem em que deve ficar.
( ) Quando assim pensava, seu cachorrinho latiu. O rei bateu na testa e disse:
? Achei! Achei! O Gigante vai desenrolar o rabinho do meu cão. Quero-o bem esticadinho.
( ) Dias depois o gigante já conseguira transportar todas as montanhas para perto do lago. Mudar a direção dos rios. Construir muitas pontes e edifícios. Organizar todos os jardins. Colecionar passarinhos do mundo inteiro.
( ) O Gigante começou a tarefa e nunca pôde terminá-la… Ele desenrolava o rabinho e o rabinho se enrolava de novo. Desenrolava. Enrolava. Desenrolava. Enrolava…
( ) O Gigante Guilherme era tão grande, que não pôde entrar no palácio. O rei conseguiu conversar com ele, subindo na torre da igreja.
( ) Era uma vez um rei muito poderoso. Ele queria que o seu reino fosse o mais importante e o mais bonito do mundo.
( ) E agora? Não havia mais trabalho para o gigante!… Que fazer???
O soberano estava preocupado. Que outra tarefa daria a Guilherme?
( ) Por isso ele mandou buscar o Gigante Guilherme que trabalhava com muita rapidez e sabia fazer tudo.
( ) O Gigante disse:
? Majestade, quero que saiba que eu não posso ficar sem trabalho. Se isso acontecer, destruirei os seus homens e todos os seus bens.
? Ah! fique tranqüilo – disse o rei. Aqui terá muito o que fazer.
ATIVIDADES (continuação)
Compare agora a ordem que você deu aos fatos da história com as que o autor deu a eles.
O GIGANTE GUILHERME
Lena Jaci
Era uma vez um rei muito poderoso. Ele queria que o seu reino fosse o mais importante e o mais bonito do mundo. Por isso ele mandou buscar o Gigante Guilherme que trabalhava com muita rapidez e sabia fazer tudo.
O Gigante Guilherme era tão grande, que não pôde entrar no palácio. O rei conseguiu conversar com ele, subindo na torre da igreja.
O Gigante disse:
? Majestade, quero que saiba que eu não posso ficar sem trabalho. Se isso acontecer, destruirei os seus homens e todos os seus bens.
? Ah! fique tranqüilo – disse o rei. Aqui terá muito o que fazer.
Dias depois o gigante já conseguira transportar todas as montanhas para perto do lago. Mudar a direção dos rios. Construir muitas pontes e edifícios. Organizar todos os jardins. Colecionar passarinhos do mundo inteiro.
E agora? Não havia mais trabalho para o gigante!… Que fazer???
O soberano estava preocupado. Que outra tarefa daria a Guilherme? Quando assim pensava, seu cachorinho latiu. O rei bateu na testa e disse:
? Achei! Achei! O Gigante vai desenrolar o rabinho do meu cão. Quero-o bem esticadinho.
O Gigante começou a tarefa e nunca pôde terminá-la… Ele desenrolava o rabinho e o rabinho se enrolava de novo. Desenrolava. Enrolava. Desenrolava. Enrolava…
(JACI, Lena. Gente Nova: Comunicação e Expressão – 2a série. 44 ed., São Paulo: Ed. do Brasil S/A; Rio de Janeiro: Fundação Nacional de Material Escolar do, 1979. p. 34-35)
ATIVIDADES (continuação)
Sublinhe as palavras e expressões do texto que ajudaram a você a descobrir a ordem dos fatos.
REFLEXÃO: Retomar as reflexões das lições II e IV.
OBJETIVOS:
- usar a ordem cronológica em texto narrativo;
- identificar recursos da língua que expressam relações temporais.

3 comentários:

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professores apaixonados

Professores e professoras apaixonadas acordam cedo e dormem tarde, movidos pela idéia fixa de que podem mover o mundo.
Apaixonados, esquecem a hora do almoço e do jantar: estão preocupados com as múltiplas fomes que, de múltiplas formas, debilitam as inteligências.
As professoras apaixonadas descobriram que há homens no magistério igualmente apaixonados pela arte de ensinar, que é a arte de dar contexto a todos os textos.
Não há pretextos que justifiquem, para os professores apaixonados, um grau a menos de paixão, e não vai nisso nem um pouco de romantismo barato.
Apaixonar-se sai caro! Os professores apaixonados, com ou sem carro, buzinam o silêncio comodista, dão carona para os alunos que moram mais longe do conhecimento, saem cantando o pneu da alegria.
Se estão apaixonados, e estão, fazem da sala de aula um espaço de cânticos, de ênfases, de sínteses que demonstram, pela via do contraste, o absurdo que é viver sem paixão, ensinar sem paixão.
Dá pena, dá compaixão ver o professor desapaixonado, sonhando acordado com a aposentadoria, contando nos dedos os dias que faltam para as suas férias, catando no calendário os próximos feriados.
Os professores apaixonados muito bem sabem das dificuldades, do desrespeito, das injustiças, até mesmo dos horrores que há na profissão. Mas o professor apaixonado não deixa de professar, e seu protesto é continuar amando apaixonadamente.
Continuar amando é não perder a fé, palavra pequena que não se dilui no café ralo, não foge pelo ralo, não se apaga como um traço de giz no quadro.
Ter fé impede que o medo esmague o amor, que as alienações antigas e novas substituam a lúcida esperança.
Dar aula não é contar piada, mas quem dá aula sem humor não está com nada, ensinar é uma forma de oração.
Não essa oração chacoalhar de palavras sem sentido, com voz melosa ou ríspida. Mera oração subordinada, e mais nada.
Os professores apaixonados querem tudo. Querem multiplicar o tempo, somar esforços, dividir os problemas para solucioná-los. Querem analisar a química da realidade. Querem traçar o mapa de inusitados tesouros.
Os olhos dos professores apaixonados brilham quando, no meio de uma explicação, percebem o sorriso do aluno que entendeu algo que ele mesmo, professor, não esperava explicar.
A paixão é inexplicável, bem sei. Mas é também indisfarçável.
* Gabriel Perissé é Mestre em Literatura Brasileira pela FFLCH-USP e doutor em Filosofia da Educação e doutorando em Pedagogia pela USP; é autor dos livros "Ler, pensar e escrever" (Ed. Arte e Ciência); "O leitor criativo" (Omega Editora); "Palavra e origens" (Editora Mandruvá); "O professor do futuro (Thex Editora). É Fundador da ONG Projeto Literário Mosaico ; É editor da Revista Internacional Videtur -Letras (www.hottopos.com/vdletras3/index.htm); é professor universitário, coordenador-geral da ong literária Projeto Literário Mosaico: www.escoladeescritores.org.br)